domingo, 18 de outubro de 2009

Tokyo e Paris : injusta comparação


Shiba é uma região de Tokyo, que fica próxima da parte mais central da capital, com muitos hotéis e escritórios. Ela é conhecida pela Torre mais alta da Cidade, pelo Templo Zojoji e por um parque de mesmo nome que circunda este Templo.


O Templo Zojoji foi criado em 1393, sede da escola budista Jodo Shu, ou Terra Pura. A atual localização data de 1598 (por causa de uma imensa explosão no Castelo de Edo) e deve-se ao Shogun, Ieyasu Tokugawa, que escolheu Zojoji como o templo a ser freqüentado por sua família. Ali estão enterrados 6 dos 15 Shoguns da família.

Naquela época ocupava 826mil metros quadrados, com 48 templos menores e mais de 150 escolas para os iniciantes do Budismo. Hoje fica num quarteirão, cuja vista da torre pode-se ter noção deste lugar sagrado no meio de uma metrópole alucinante. Chega a ser estranho.


Dentro deste quarteirão tem o Pavilhão principal, o grande sino (cujo diâmetro é de 1,76m, altura de 3,3m e pesando 15 toneladas), uma imagem negra do Buda (está dentro de um dos prédios fechados) e o Mausoléu dos Shoguns Tokugawa (além de um cemitério bem atrás do Pavilhão principal). Na entrada ainda tem uma pedra com uma imagem dos pés de Buda, entre outras imagens.


A entrada é gigantesca, com 3 portões que medem 21m de altura e 28m de largura ao todo – tudo laqueado de vermelho ( não deu para fotografar detalhes dos portões pois estavam abertos e numa sombra). Dizem que é a estrutura de madeira mais velha da cidade. Os 3 portões representam os estágios os quais se devem atravessar para atingir o nirvana.


O Pavilhão principal (chamado Daiden) foi reconstruído em 1974. Lá dentro há uma imagem do Buda Amida, o Buda da Luz infinita, feito no Período Muromachi (1333-1573). A foto não é das melhores, pois não se pode fotografar dentro do salão.

No caminho (lindo) ao lado do Templo que se vai até a torre, existem 2 pontos que me chamaram a atenção:

O primeiro foi pequenas estátuas de Buda (chamadas Jizo) vestidas com roupas infantis e com cataventos. Elas representam a proteção da alma até o paraíso de crianças que morreram antes de terem nascidas. Triste, mas muito bonito.


O segundo foi uma trilha com pedras e água corrente que está lá bem no final da rua, aos pés da torre. Não deixa de ser um contraste: tanta tecnologia a volta e a natureza dá um jeito de se manter ali, intacta!




Por fim, mas não menos importante, a Torre (Eiffel) de Tokyo. É a maior torre autosustentável (isso quer dizer “pernas” numa linguagem de gente normal) medindo 333m de altura (a Eiffel 324m), e foi inaugurada em 1958 ( a Eiffel é de 1889). Serve para umas dezenas de antenas de estações de TV e Rádios, além de 2 observatórios (um a 150m do chão e outro a 250m). E o mais curioso : no folder que recebi lá na entrada, faz menção ao ano da inauguração – “Inaugurado em 1958. Este foi o ano que o Brasil ganhou a sua primeira Copa do Mundo e também foi o momento que o ramen (espécie de spaguetti chinês) entrou no Japão”.





A vista de lá é muito legal, dá para ter uma noção de Tokyo 360º. Mas nada... nada se compara a beleza não só da Torre Eiffel, mas da vista de uma Paris maravilhosa (ainda mais com uma lua linda dessas) !!!!! Tokyo que me perdoe !!!




AU REVOIR !!!

Um comentário:

  1. tbm concordo...quando estive lá (em Paris) tbm me apaixonei...hehhehe
    não adianta insistir que p o Japão eu não vou!!!!
    bjs

    ResponderExcluir