quarta-feira, 16 de junho de 2010

Uma cidade cercada de rios e florestas : Belém do Pará

Belém das mangueiras, do Carimbó, dos imensos rios, dos peixes maravilhosos, da influência Portuguesa e das frutas exóticas.



Banhada pelo Rio Guamá e próxima da foz do Rio Amazonas, a cidade hoje possui cerca de 1,5 milhões de habitantes, formados, em sua maioria, pela miscigenação entre o povo Português e os índios Tupinanbás.


Em 1616 foi erguido o Forte do Castelo, ponto escolhido como estratégico para a defesa do território. Ao seu redor foi crescendo a cidade, que primeiro foi chamada de Feliz Lusitânia.



Em 1835 tem lugar a Revolta dos Cabanos ( negros, mestiços e índios), onde estes tomam o poder para combater a extrema pobreza das populações ribeirinhas e o desprezo político do Governo com relação a cidade. A revolta durou 5 anos e estima-se que 30 a 40% da população morreu nesta revolta.

No fim do século 19 Belém passa a ter uma grande importância para o país com a entrada do Ciclo da Borracha. Erguem-se casarões ao estilo Português como o Teatro da Paz e inaugura-se o Mercado Ver-o-Peso. Apesar de chegarem ao Pará muitos imigrantes, a rica cultura Portuguesa e Indígina permanece enraizada na cidade.




Bem caracterizada no Complexo Cultural Feliz Lusitânia, encontramos o Forte do Presépio, a Igreja da Sé, a Casa das 11 Janelas e a Igreja de Santo Alexandre. No cair da tarde a paisagem desse lugar ainda desponta o Mercado Ver-o-Peso e, mais ao longe, o centro da cidade.



Entre a Igreja da Sé e a Basílica de Nazaré, em outubro temos a maior festa religiosa desta cidade: o Círio de Nazaré. Contam que por lá passam mais de 2 milhões de pessoas durante a procissão.


Não dá para falar de Belém sem mencionar ainda seus sabores, tudo com influência indígena. Não há como passar desapercebido por um Filhote ao molho de Tucupi e Jambu, ao camarão boiando no Tacacá, de provar um belo sorvete de Bacuri, de experimentar um Açaí na feira do Ver-o-Peso, de comer um amargo doce de cupuaçu e olhar os ambulantes vendendo castanha do Pará por todos os lados.

Tendo ainda a oportunidade de pegar um barco e cruzar o rio Guamá em direção a uma ilha chamada Cotijuba, chegar lá e ainda andar por cerca de 30 minutos num trator para chegar a uma bela praia chamada “Vai Quem Quer”, temos a certeza de que o Brasil é muito maior do que nossa imaginação pode alcançar, mas que é muito mais rico do que sempre ouvimos falar.